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deficiência de proteínas é apenas um dos tabus que permeiam o veganismo

O estilo de vida vegano é permeado por diversos tabus: desde pessoas que insistem que as proteínas da carne são insubstituíveis, até os mais radicais que acreditam que nenhuma pessoa será 100% vegana por sempre estar cercada de produtos que exploram animais. Bratfisch conta que mesmo dentro da própria família, a alimentação vegana foi motivo de preocupação. “No começo, existia um medo da minha família. Eles acreditavam que eu não teria uma nutrição adequada, mas depois com o consentimento de alguns nutricionistas nós vimos que seria possível me manter no veganismo”, ele relata. Esse tipo de apontamento é apenas um dos mais diversos que os adeptos ao veganismo convivem diariamente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Apesar das carnes serem alimentos ricos em proteínas, elas não são a única forma de obtê-las. A nutricionista Ana Ceregatti aponta as leguminosas, castanhas e cereais como as principais fontes de proteína vegetal. Isso sem contar a proteína de soja, popularmente conhecida como PTS, muito presente em diversos pratos veganos por ter uma textura semelhante à da carne moída. “As pessoas acham que só a proteína animal conta, mas nós temos proteínas no meio vegetal. A proteína realmente não é um problema para o vegetariano.”

Outro aspecto frequentemente apontado por grupos de militantes e ativistas, é o elitismo que permeia o veganismo. A principal crítica é a de que os veganos pouco fazem em benefício dos seres humanos que vivem em situações de miséria e voltam suas atenções apenas aos animais, além de levantarem uma bandeira que não é acessível a todos, sendo um estilo de vida caro. Felipe desmistifica essa ideia explicando que uma das bases do veganismo é não somente a abolição dos animais, mas também dos seres humanos, sendo a luta por uma libertação da sociedade como um todo - animais humanos e não-humanos. 

Texto: Ana Letícia Lima

Vídeos: Caroline Luppi

Infográfico: Ana Letícia Lima

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